Em fevereiro deste ano foi aprovado pelo Parlamento a Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho. que pretende melhorar as condições laborais e a combinação entre a vida pessoal, familiar e profissional.
“É exatamente um instrumento que procura combater a precariedade no mercado de trabalho nos jovens, valorizar os salários e, acima de tudo, também promover aqui as novas formas de trabalho, posicionando Portugal como um país que é aberto ao mundo, isso é histórico. Mas também um país que se posiciona nas novas formas de trabalho, como uma condição crítica de atrairmos a população”, comenta Ana Mendes Godinho a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Durante a pandemia ficou evidente que houve grupos muito mais afetados do que outros, o mercado de trabalho. O exemplo das mulheres, que foram as principais afetadas durante a crise, mas também os jovens com contrato de trabalho precário foram os primeiros a ser dispensados do mercado trabalho.
Um acordo sobre rendimentos e acesso à competitividade nos próximos quatro anos foi assinado por representantes do governo, do setor empresarial e dos sindicatos em Portugal.
A ministra disse que a base do entendimento foram questões como aumentos salariais e outros estímulos para que as novas gerações migrem para o mercado de trabalho português.
A lei de reforma laboral prevê maior proteção dos trabalhadores enfatizando os jovens, o combate à precariedade e as mudanças sobre licenças maternas e paternas e trabalho temporário.
A ministra enfatiza que “Várias nacionalidades estão olhando para Portugal como um bom país para realizarem o seu talento. Também a pandemia mudou muito a perspectiva das pessoas de como olham para os países onde decidem viver. O fato de se poder trabalhar de qualquer lugar do mundo também abriu aqui várias novas formas de trabalho. Por exemplo, Portugal criou um espaço para cada vez mais trabalhar nômades digitais ou trabalhadores remotos que acabam por trabalhar para qualquer lugar do mundo com a qualidade de vida que Portugal tem. Além do clima, temos um país seguro, pacífico e de boa integração. Temos nacionalidades de vários países.”
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